É com verdadeira dor que temos
vindo a saber que os nossos governantes vivem em condições de extrema
dificuldade. Está na hora de o povo se unir e dar a mão a quem tanto precisa.
Paulo Campos, o tal que lhe fizeram as buscas a casa, e que é deputado, disse
em entrevista à SIC, a José Gomes Ferreira, que vive "com a ajuda dos
pais". Mas se pensarmos bem, não é caso virgem as ajudas de familiares,
mais ou menos próximos, às nossas figuras de topo: Já Oliveira e Costa - BPN -,
depois de se ter divorciado da mulher continua a ser sustentado por ela. José
Sócrates, pelo que se sabe, o que recebe mensalmente não dá para as despesas de
um emigrante, e é também com a ajuda da mãe abonada que lá se vai aguentando.
Isaltino Morais por seu lado, orienta-se igualmente com uma pensão à conta de
um familiar; um rico sobrinho taxista que vive na Suíça. Cavaco Silva vê-se em
apuros pela exiguidade da sua reforma que não dá para pagar as despesas, tendo
de ser, a senhora sua esposa, a suprir as necessidades básicas do dia-a-dia do nosso
presidente. João Soares, conhecido comerciante de bens angolanos, depois da
"queda" do negócio, virou-se para o progenitor para conseguir
sobreviver.
No campo pai para filho, Adriano
Moreira, deixou o legado na Assembleia da República na pessoa da sua filhota
Isabel Moreira. Qual é o pai que não zela pelos seus filhos.
Poderíamos continuar a desfiar o
rol de ajudas de pais extremosos - Jorge Sampaio lidera o amor pelos rebentos -
que pelos méritos dos filhos os colocam
em lugares muito bem remunerados. Não o fazemos porque, vá-se lá saber porquê,
as crias quando ocupam os cargos, tornam-se mal agradecidas, por norma não
dizem quem são os pais e, imagine-se, muitos deles deixam cair o apelido...
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