A história dos restaurantes não
aceitarem cartões multibanco acabou por ser uma medida com pouco impacto pois eram
necessários utilizadores com dinheiro na conta além de que, comer como se faz
num restaurante, hoje em dia, o mais próximo disso para muitos portugueses,
consiste em sentar-se e ser servido por um familiar. Os mesmos portugueses que também
se estão a habituar a viver com uma refeição, por dia, feita em casa, direcionada a manter a linha que consiste
basicamente em 1 copo de água e uma fatia de pão simples ou torrada; em dias de
festa, barrada com um pouco de margarina.
Aqueles que ainda estão abonados, mesmo que quisessem, não conseguiriam
pagar a refeição num restaurante; seria necessário antes do repasto levantar
dinheiro no multibanco, que infelizmente, só permite levantamentos mínimos de
10 euros, exorbitância para os dias que correm.
Se notarmos com atenção a
tendência é para em Portugal se mudar o tipo de cartão utilizado no dia-a-dia.
Já nos tinham tirado o cartão de crédito e está quase o cartão multibanco. Em
alternativa cada vez mais em voga a caixa de cartão para dormir, ou a mala de
cartão para emigrar. Basicamente ninguém nos passa cartão nem nós cartão para
passar.
Passos Coelho veio dizer que é
uma medida entendível por parte dos restaurantes e que nos EUA quase ninguém
usa multibanco. Quando interpelado que nos EUA as pessoas que não usam porque
não querem e não porque não têm dinheiro, Passos Coelho respondeu que isso era falacioso
pois tinha visto as mesmas filas perto do Colombo que nos EUA para comprar o
Iphone 5. Um jornalista explicou a Passos
Coelho que o Iphone 5 em Portugal ainda não foi lançado, e que a fila a que se
referia perto do Colombo era a Sopa dos Pobres. Passos já não respondeu pois
tinha-se engasgado com uma perna de faisão que com ajuda de um golo de um tinto
de reserva lá foi para baixo. Miseravelmente e por causa desta situação o nosso
Primeiro teve de comer na cantina do Parlamento...
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